segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Reunião

Coletivo Tático Cultural,
aceita e repassa o convite para uma reunião com o Conselho Municipal de Cultura, cujo objetivo é o de formalizar o
1º Encontro entre Arte e Política com os candidatos à eleição /2008.
Estaremos discutindo aspectos tais como:
Postura ética - Formatação - Conteúdo - e desenvolvimento de uma rede de ação que consolide sustentabilidade ao setor artístico/cultural
.
Dia - 26 de agosto
Local - Casa da Cultura
Hora - 19:15 h

Att.:
Rede aan!
www.redeaan.blogspot.com
Tático Cultural www.taticocultural.blogspot.com
Instituir www.instituir.blogspot.com


ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO AMIGAS DA CULTURA

O Estatuto e Regimento Interno da Associação Amigas da Cultura em vigor foram atualizados de acordo com as exigências do Código Civil/2002, Lei nº 10406/2002 e registrados em 16/05/2005 no cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

I. Denominação e Objetivos. Conforme o novo Estatuto, a denominação da entidade mudou, deixando de ser Sociedade Amigas da Cultura (SAC) e passando a ser Associação Amigas da Cultura (AAC) que mantém as principais características da entidade original: o caráter cultural e social, não lucrativo, com duração indeterminada (Cap. I, art. 2º) e cujas finalidades são:
a) congregar as associadas nas variadas manifestações artístico-culturais, no seu âmbito de atuação;
b) promover cursos, conferências, debates, recitais, reuniões, viagens, etc, com o fim de desenvolver e propagar a arte e a cultura no seu mais elevado nível;
c) patrocinar, em caráter beneficente, espetáculos de arte e cultura;
d) fazer donativos a indivíduos ou instituições com objetivo artístico ou cultural;
e) conceder bolsas de estudo;
f) manter intercâmbio cultural com associações congêneres;
g) promover o conhecimento, a preservação e a divulgação do patrimônio artístico e cultural brasileiro e, em particular, do Estado de Minas Gerais, podendo, para isso, constituir acervo de obras de arte e colaborar na organização ou manutenção de exposições ou de museus de arte.

II. Associadas. A Associação Amigas da Cultura é constituída por um número ilimitado de associadas.

III. Principais Órgãos. Os principais órgãos da AAC são:
a) Assembléia Geral: órgão autônomo, composto pelas associadas.
b) Conselho Consultivo: órgão autônomo, constituído por 13 membros e 3 suplentes: ex-presidentes e associadas que prestaram relevantes serviços à entidade.
c) Diretoria: Órgão responsável pela administração da entidade composto por 13 membros.

IV. Núcleos Culturais.
Cap.VII. A Associação propõem estender sua ação ao interior do Estado, criando núcleos em cidades com vocação cultural, que se interesse pela consolidação e disseminação de saberes e fazeres de valor cultural e artístico. Os núcleos deverão orientar-se pelas finalidades da Associação definidas no estatuto.

V. Patrimônio Social. Receita e Despesa. O patrimônio social da Associação é constituído de bens imóveis, móveis, doações. A receita é constituída principalmente de donativos e contribuições de associadas (jóia e semestralidade) que permitem o custeio administrativo e das atividades culturais da Associação Amigas da Cultura.

Belo Horizonte, set/2005
A Rede aan! não se responsabiliza por informações não atualizadas

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

FÓRUM SOCIAL PERMANENTE


Fórum Social das Lideranças Comunitárias

Participação da Sociedade
Fórum Social PermanenteØ


Fórum Social das Lideranças e Associações Comunitárias

Módulo I

Alvorada, Carmo I e II, Chácara Titamar, Manoa, Serrana, Planalto, Santa Helena, Santa Terezinha, Silva Xavier, Estiva, JK, Nsra. Das Graças, Papavento, Santa Cruz, Santa Rita de Cássia, São Francisco, Paiol. CONTATO: SHIRLEY - 3773 0953

Módulo II
Belo Vale, Bernardo Valadares, Luxemburgo I e II, Nova Cidade, Iraque, Orozimbo Macedo, Verde Vale I e II, kwait, Vista Alegre, Aeroporto, Alex Paiva, Interlagos I, Funcionários, Jardim Europa.CONTATO: JUAREZ - 9796 5184 REUNIÃO TODA 3ª FEIRA DO MÊS NO SERPAF NA AV. PREF. ALBERTO MOURA 19H

Módulo IV
Bela Vista I e II, Cond.Lago Azul, Monte Carlo, Nossa Senhora de Lourdes, Lot.Felicidade, Cidade de Deus, Res.Bouganville I e II, Primavera, Tamanduá, Canadá I e II, Emília, Montreal I e II, Interlagos II, São Vicente.CONTATO: JUAREZ - 9796 5184

Módulo V
Boa Vista, Braz Filizola, Fátima, Recanto Yassu, São João I e II, Vila Brasil, São Vicente, Bom Jardim, Chácara do Lago, Nova York, Santa Marcelina, São Pedro, Brejinho, Esperança, Olinto Alvim.CONTATO: TEODOLINA - 3779 1038 / 3773 1829REUNIÃO TODA 4ª FEIRA NA E.E. MODESTINO ANDRADE 19H

Módulo VI
Anchieta, Brejão, Centenário, Del Rei, Industrial I e II, Morro do Claro, Progresso, Vapabuçú, Vale do Aritam, Brasília, CDI I e II, Dante Lanza, Esmeralda I e II, Itapoá I e II, Residencial L Hermitage Santa Rita, São Sebastião.CONTATO: TEODOLINA - 3779 1038 / 3773 1829

Módulo VII
Cambuí, Cedro Cachoeira, Chácara do Paiva, Canaan, Centro, Mangabeiras, Jardim Arizona, Mucuri, Panorama, Recanto da Serra, Santa Luzia, Vila Ipê, Santa Helena, Serra, Campo de Avião, CEMIG.CONTATO: CÉSAR - 3774 1122 / 9164 6042 - REUNIÃO ÚLTIMA 5ª FEIRA DO MÊS NA PARÓQUIA SÃO PEDRO 19:30H

Módulo VIII
Catarina, Flórida, Jardim Amélia, Mata Grande, Piedade, Rec. Do Cedro, Sind.Rural, Vale Palmeiras, Faz.Mata Grande, Dona Dora, Iporanga I e II, Maria Amélia, Novo Horizonte, Padre Teodoro I e II, São Geraldo, São José, Várzea.

CONTATO: MARIA DE LOURDES 3772 2557 / 9786 2557

Módulo IX
Eldorado, Jardim Universitário, Santa Eliza, Santo Antônio, São Jorge, Barreiro, Morro Redondo, Henrique Nery, Ouro Branco, Santa Rosa, São Cristóvão I e II, Vila Dimas, Riacho do Campo, Peão, Fazenda Velha, Lontra, Lontrinha, Pedras, Varginha.CONTATO: MARIA DE LOURDES 3772 2557 / 9786 2557


Maiores informações:




A Rede aan! não se responsabiliza por informações que não estejam atualizadas. Seu papel na sociedade é de voluntária cultural e não é paga para veicular nenhuma informação. Sua iniciativa é pro-ativa e oportuna aos novos rumos da Cultura Sete - Lagoana.






terça-feira, 19 de agosto de 2008

Cultura política e desigualdade:
o caso dos conselhos municipais de Curitiba1

RESUMO
Este artigo estuda os membros dos principais conselhos gestores de políticas públicas no município de Curitiba (Conselho de Saúde, Conselho de Assistência Social, Conselho do Trabalho e Conselho da Criança e do Adolescente), no estado do Paraná. Observamos que os grupos analisados possuem, em relação à população brasileira em geral, maior quantidade de recursos de cultura política e, portanto, de incentivos ao ativismo político. Em seguida, discutimos duas questões teóricas relativas à "cultura política": primeiramente, analisamos o problema da relação de causalidade existente entre essas instituições e a cultura política dos seus membros: quanto a esse ponto, reconhecemos a importância dos efeitos institucionais sobre a cultura política dos indivíduos e, ao mesmo tempo, o papel ativo que fatores externos às instituições analisadas exercem sobre a intensidade desses efeitos. Em segundo lugar, seguindo uma direção alternativa àquela que predomina na literatura consagrada, analisamos a cultura política como um recurso desigualmente distribuído entre os grupos que compõem as instituições analisadas e que, portanto, pode ser pensada como uma das bases da desigualdade política.
Palavras-chave: democracia; cultura política; conselhos.

I. INTRODUÇÃO
Sabe-se que a primeira tentativa de formulação sistemática e aplicação do conceito de cultura política foi empreendida por Gabriel Almond e Sidney Verba, no livro The Civic Culture, lançado na década de 1960. Nessa obra os autores afirmavam que os valores, sentimentos, crenças e conhecimentos eram relevantes para explicar os padrões de comportamentos políticos adotados pelos indivíduos. O seu objetivo era, por meio de um estudo que se estendeu por cinco países (Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Alemanha e México), determinar o grau de congruência entre esse conjunto de variáveis subjetivas e o sistema político. Esse trabalho constitui-se, portanto, em uma tentativa pioneira de estabelecer um elo explicativo entre, de um lado, as atitudes e motivações subjetivas dos atores sociais e, de outro, a sua conduta política e seus efeitos sobre o funcionamento das instituições democráticas.


A proposta teórica presente no livro de Almond e Verba foi, no entanto, bastante criticada em função do seu "etnocentrismo ocidentalizante" (PATEMAN, 1989) e da sua adesão a um conceito minimalista de democracia, além de pressupor a existência de uma cultura política homogênea em cada sociedade2. Tais críticas forçaram uma reavaliação do conceito de cultura política (ALMOND & VERBA, 1989b; ALMOND, 1990) que, atualmente, passa por um revival.
Esse renascimento também estimulou a Ciência Política e a Sociologia brasileiras a produzir estudos orientados pela preocupação com a dimensão subjetiva dos fenômenos políticos. Mais especificamente, vários pesquisadores brasileiros têm-se dedicado a investigações sobre o caráter da cultura política nacional, relacionando-a à possibilidade de fortalecimento do regime democrático recentemente implantado no país, nem sempre chegando a conclusões semelhantes. Podemos identificar dois grupos de pesquisa que divergem quanto ao problema da permanência (CASTRO, 1995; CARVALHO, 1999) ou mudança (LAMOUNIER & SOUZA, 1991; Moisés, 1995) de um padrão de comportamento político orientado por valores e crenças que dificultariam a implementação de relações políticas pautadas pela horizontalidade e pela igualdade, favoráveis ao desenvolvimento democrático3.


Vale observar, porém, que, tanto nos estudos clássicos quanto naqueles desenvolvidos por pesquisadores brasileiros, há um claro predomínio de análises voltadas para grupos populacionais extremamente amplos4. Este artigo pretende seguir direção contrária no que se refere a esse ponto, isto é, estamos interessados no estudo da cultura política de um pequeno grupo. Se a nossa escolha, por um lado, afasta-nos dos temas mais abrangentes e ambiciosos presentes nos estudos de referência sobre cultura política (estabilidade, eficácia institucional, consolidação da democracia), por outro, oferece uma oportunidade para explorarmos algumas outras questões, não menos importantes, abordadas pelas teorias da cultura política e da democracia. Entre essas questões, destacamos as seguintes: 1) o problema da distribuição da cultura política como uma das dimensões da desigualdade política entre as "elites" e o "cidadão médio"; 2) a questão da desigualdade no que concerne à distribuição da cultura política mesmo no interior de um grupo de elite e 3) o tema da influência das instituições na formação da cultura política dos pequenos grupos. São essas questões que orientarão a nossa análise das instituições que se constituem no objeto de estudo do presente artigo, quais sejam, os conselhos gestores de políticas sociais do Município de Curitiba.


Embora essas questões tenham como horizonte temático a presença da desigualdade na cultura política e no engajamento cívico, a proposta do artigo é a de explorar cada uma delas de maneira autônoma nas três seções do artigo. A primeira parte, além de cumprir uma função descritiva, apresentando o perfil dos membros dos conselhos, situa esse grupo em relação ao que outras pesquisas apontam como a "cultura política brasileira". Os dados referentes à renda, escolaridade e, especialmente, ao engajamento cívico e à cultura política revelam serem os conselheiros uma elite, com características bem distintas daquelas que constituem a cultura política brasileira.


Na segunda parte, o artigo discute a distribuição da cultura política e do engajamento cívico entre os membros dos conselhos analisados. Sugerimos que essa distribuição pode ser pensada como um dos fatores que definem a desigualdade política entre os grupos, analisada em termos do acesso diferenciado a dois tipos de recursos: 1) o ativismo político (filiação partidária, associativismo e engajamento eleitoral) e 2) as orientações subjetivas (competência política subjetiva e interesse por política).


Na última seção, tratamos da relação entre instituições e cultura política. Procuramos saber se a experiência de participar dos conselhos estimulou, de alguma forma, o aumento do interesse por política. Além disso, consideramos também como outras experiências institucionais (em especial a associativa) afetam o interesse dos conselheiros por política.

Para ler mais acesse:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-44782003000200009&script=sci_arttext&tlng=es